Tentei deitar cá para fora todas as palavras.
Como se ao deitar cá para fora a minha obcessão por ti ela perdesse a força.
Como se exposta à luz diminuisse de tamanho, se tornasse mais controlável.
Pensava que no dia em que fosse correspondida a minha obcessão passasse...
De repente, sem aviso prévio, volta tudo ao mesmo. Continuo a ser uma stalker parva, a admirar-te à distância, sem coragem para dizer o que sinto. Continuo a sentir que és muita areia para a minha camioneta.
Continuo a sentir que és perfeita.
Com a diferença de que agora és minha namorada, devia sentir-me feliz por alguém como tu querer alguém como eu. Mas não, tenho medo. Tenho medo de ficar sem ti.
O que é que eu faço sem ti?
Margot In Wonderland
29 de março de 2013
27 de dezembro de 2012
Não consigo dormir...
Gostar de ti desta maneira corroi-me por dentro... Como se tivesse uma membrana de ácido à volta do coração.
Estou nervosa porque estou a sair da minha zona de conforto. Nem sei ao certo porque estou tão nervosa quando, na verdade, sei que vai correr tudo bem.
Finalmente, começo a perceber aquilo que o J dizia... Isto não é algo banal, não se vê todos os dias.
Quero-te tanto!
Gostar de ti desta maneira corroi-me por dentro... Como se tivesse uma membrana de ácido à volta do coração.
Estou nervosa porque estou a sair da minha zona de conforto. Nem sei ao certo porque estou tão nervosa quando, na verdade, sei que vai correr tudo bem.
Finalmente, começo a perceber aquilo que o J dizia... Isto não é algo banal, não se vê todos os dias.
Quero-te tanto!
22 de dezembro de 2012
20 de dezembro de 2012
Parte-me o coração ao ver-te infeliz por causa de outra pessoa quando eu te quero tanto.
Que vontade de te dizer a verdade! Sei que ainda não é o momento... (será que ele vai chegar?)
Tenho feito um esforço para tratar de mim e não começar a duvidar de mim própria.
Eu amo-me, eu perdoo-me, eu respeito-me, eu aceito-me tal como sou.
Que merda! Odeio estar apaixonada!
Que vontade de te dizer a verdade! Sei que ainda não é o momento... (será que ele vai chegar?)
Tenho feito um esforço para tratar de mim e não começar a duvidar de mim própria.
Eu amo-me, eu perdoo-me, eu respeito-me, eu aceito-me tal como sou.
Que merda! Odeio estar apaixonada!
Maggie
Quando tinha 13 anos tinha uma amiga inseparável, era a Tânia. Hoje já não falamos mas, isso também não interessa porque, esta história não é sobre ela.
Eu e a Tânia andavamos sempre juntas. Um dia, passamos por uma loja de animais, para comprar rebuçados. Na montra da loja tinham um cartaz que dizia "Vendem-se caniches anões". Claro que, a Tânia pediu para ver os caniches.
O dono da loja abriu uma porta de onde saiem duas minúsculas bolinhas de pelo preto a dar pulinhos e uma dessas bolinhas veio logo na minha direcção.
Eram um macho e uma fêmea, a fêmea veio na minha direcção. Muito pequenina a abanar-se toda.
Fiquei perdidamente apaixonada. Chorei e pedi; pedi e chorei.
A minha mãe lá acedeu a comprar-me um deles mas "só se fosse a fêmea".
E assim foi, passado pouco tempo tive uma cachorrinha. Uma caniche preta, pequenina e cheia de pelo preto aos caracóis.
Assim que entrou em casa fez um chichi no tapete da cozinha.
Demos-lhe o nome de Maggie (como da Maggie dos Simpsons) por ser bebé e pelos caracóis espetados no ar, faziam lembrar o cabelo dos Simpsons.
E assim nos tornamos inseparáveis, eu e a Maggie.
Era linda com as suas orelhinhas caidas. Ela não abanava a cauda, abanava-se toda.
Quando chegava vinha sempre cumprimentar-me, eu fazia-lhe festas e perguntava como estava a correr o dia dela e ela lambia-se e lambia-me.
Lembro-me de sentir os caracóis dela entre os dedos e de a ouvir suspirar quando a pegava ao colo.
Lembro-me, também, de competir com a minha irmã para ver de qual das duas ela mais gostava.
Lembro-me de quando ela era pequena e a ensinei a saltar para cima dos sofás, ela tinha medo.
E da última vez que fomos à praia, ela fartava-se de correr até lá ao fundo e depois voltava. Foi cheirar a água e quando lhe molhou as patinhas e sentiu o frio queria encolher todas ao mesmo tempo.
Com o passar dos anos começou a tropeçar e escorregar nas coisas. Não ligamos, ela sempre foi desastrada.
Uma vez, no veterinário disseram que tinha sopro no coração, tinha de começar a tomar medicação todos os dias. Depois disso surgiu a catarata e as artroses.
Em Junho deste ano deixou-nos. Deixou de conseguir levantar-se e depois deixou de conseguir comer.
Ontem teria feito 17 anos...
Eu e a Tânia andavamos sempre juntas. Um dia, passamos por uma loja de animais, para comprar rebuçados. Na montra da loja tinham um cartaz que dizia "Vendem-se caniches anões". Claro que, a Tânia pediu para ver os caniches.
O dono da loja abriu uma porta de onde saiem duas minúsculas bolinhas de pelo preto a dar pulinhos e uma dessas bolinhas veio logo na minha direcção.
Eram um macho e uma fêmea, a fêmea veio na minha direcção. Muito pequenina a abanar-se toda.
Fiquei perdidamente apaixonada. Chorei e pedi; pedi e chorei.
A minha mãe lá acedeu a comprar-me um deles mas "só se fosse a fêmea".
E assim foi, passado pouco tempo tive uma cachorrinha. Uma caniche preta, pequenina e cheia de pelo preto aos caracóis.
Assim que entrou em casa fez um chichi no tapete da cozinha.
Demos-lhe o nome de Maggie (como da Maggie dos Simpsons) por ser bebé e pelos caracóis espetados no ar, faziam lembrar o cabelo dos Simpsons.
E assim nos tornamos inseparáveis, eu e a Maggie.
Era linda com as suas orelhinhas caidas. Ela não abanava a cauda, abanava-se toda.
Quando chegava vinha sempre cumprimentar-me, eu fazia-lhe festas e perguntava como estava a correr o dia dela e ela lambia-se e lambia-me.
Lembro-me de sentir os caracóis dela entre os dedos e de a ouvir suspirar quando a pegava ao colo.
Lembro-me, também, de competir com a minha irmã para ver de qual das duas ela mais gostava.
Lembro-me de quando ela era pequena e a ensinei a saltar para cima dos sofás, ela tinha medo.
E da última vez que fomos à praia, ela fartava-se de correr até lá ao fundo e depois voltava. Foi cheirar a água e quando lhe molhou as patinhas e sentiu o frio queria encolher todas ao mesmo tempo.
Com o passar dos anos começou a tropeçar e escorregar nas coisas. Não ligamos, ela sempre foi desastrada.
Uma vez, no veterinário disseram que tinha sopro no coração, tinha de começar a tomar medicação todos os dias. Depois disso surgiu a catarata e as artroses.
Em Junho deste ano deixou-nos. Deixou de conseguir levantar-se e depois deixou de conseguir comer.
Ontem teria feito 17 anos...
3 de dezembro de 2012
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