13 de março de 2011

Ode a alguém que não me quer

Já se passou mais de um mês...

Pensei que não ia sobreviver nem uma semana sem ti. Bem, ainda cá estou.
Ainda fico espantada quando dou por mim a pensar em algo que não és tu. :$ Até me sinto meio ridicula ao pensar que passei os ultimos meses da minha vida a pensar 24 horas por dia numa pessoa. No quanto gostava, nas saudades que tinha, na pele, nos olhos, no cabelo, quando nos veríamos. Tudo o que fazia era a pensar no nosso futuro, acho que nunca entendeste que até quando fui para fora foi a pensar na construção do nosso futuro.

Sinto-te a falta mas tem de ser assim. Espero que saibas que não estou chateada contigo mas tive de te apagar por completo da minha vida para conseguir deixar de pensar em ti a toda a hora.

Não percebo porque é que amei como nunca tinha amado, que me entreguei como nunca antes e no final acabamos. Parece que foi tudo em vão, parece que me entreguei só mesmo para me magoar mais tarde.
As minhas amigas dizem que faz parte, que toda a gente passa por isso. Eu não percebo que raio de lição aprendi além de que não devo entregar-me tão facilmente e que o amor é uma valente de uma merda que nos consegue levar ao cumulo da felicidade e ao cumulo da tristeza em apenas 7 meses.
De qualquer das formas, resolvi adoptar uma nova estratégia e abandonar um pouco do negativismo: Independentemente da razão porque tudo isto aconteceu, eu continuo cá e tenho de viver e quero ser feliz, por isso vou ter de te esquecer e seguir em frente - haja ou não razão divina para nos termos encontrado.

Sinto uma falta terrivel do teu toque e do teu cheiro. O tempo vai passando e eu vou-me esquecendo de como é a tua pele.

Acabou de me ocorrer que se nunca te tivesse conhecido, se não tivesse amado, se não me tivesse entregado, ainda hoje não sabia o que é amar, a sério, com todas as letras. E só por isso já vale a pena doer tanto como dói. (e agora estou a chorar de emoção... gajas)

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