Não consigo dormir...
Gostar de ti desta maneira corroi-me por dentro... Como se tivesse uma membrana de ácido à volta do coração.
Estou nervosa porque estou a sair da minha zona de conforto. Nem sei ao certo porque estou tão nervosa quando, na verdade, sei que vai correr tudo bem.
Finalmente, começo a perceber aquilo que o J dizia... Isto não é algo banal, não se vê todos os dias.
Quero-te tanto!
27 de dezembro de 2012
22 de dezembro de 2012
20 de dezembro de 2012
Parte-me o coração ao ver-te infeliz por causa de outra pessoa quando eu te quero tanto.
Que vontade de te dizer a verdade! Sei que ainda não é o momento... (será que ele vai chegar?)
Tenho feito um esforço para tratar de mim e não começar a duvidar de mim própria.
Eu amo-me, eu perdoo-me, eu respeito-me, eu aceito-me tal como sou.
Que merda! Odeio estar apaixonada!
Que vontade de te dizer a verdade! Sei que ainda não é o momento... (será que ele vai chegar?)
Tenho feito um esforço para tratar de mim e não começar a duvidar de mim própria.
Eu amo-me, eu perdoo-me, eu respeito-me, eu aceito-me tal como sou.
Que merda! Odeio estar apaixonada!
Maggie
Quando tinha 13 anos tinha uma amiga inseparável, era a Tânia. Hoje já não falamos mas, isso também não interessa porque, esta história não é sobre ela.
Eu e a Tânia andavamos sempre juntas. Um dia, passamos por uma loja de animais, para comprar rebuçados. Na montra da loja tinham um cartaz que dizia "Vendem-se caniches anões". Claro que, a Tânia pediu para ver os caniches.
O dono da loja abriu uma porta de onde saiem duas minúsculas bolinhas de pelo preto a dar pulinhos e uma dessas bolinhas veio logo na minha direcção.
Eram um macho e uma fêmea, a fêmea veio na minha direcção. Muito pequenina a abanar-se toda.
Fiquei perdidamente apaixonada. Chorei e pedi; pedi e chorei.
A minha mãe lá acedeu a comprar-me um deles mas "só se fosse a fêmea".
E assim foi, passado pouco tempo tive uma cachorrinha. Uma caniche preta, pequenina e cheia de pelo preto aos caracóis.
Assim que entrou em casa fez um chichi no tapete da cozinha.
Demos-lhe o nome de Maggie (como da Maggie dos Simpsons) por ser bebé e pelos caracóis espetados no ar, faziam lembrar o cabelo dos Simpsons.
E assim nos tornamos inseparáveis, eu e a Maggie.
Era linda com as suas orelhinhas caidas. Ela não abanava a cauda, abanava-se toda.
Quando chegava vinha sempre cumprimentar-me, eu fazia-lhe festas e perguntava como estava a correr o dia dela e ela lambia-se e lambia-me.
Lembro-me de sentir os caracóis dela entre os dedos e de a ouvir suspirar quando a pegava ao colo.
Lembro-me, também, de competir com a minha irmã para ver de qual das duas ela mais gostava.
Lembro-me de quando ela era pequena e a ensinei a saltar para cima dos sofás, ela tinha medo.
E da última vez que fomos à praia, ela fartava-se de correr até lá ao fundo e depois voltava. Foi cheirar a água e quando lhe molhou as patinhas e sentiu o frio queria encolher todas ao mesmo tempo.
Com o passar dos anos começou a tropeçar e escorregar nas coisas. Não ligamos, ela sempre foi desastrada.
Uma vez, no veterinário disseram que tinha sopro no coração, tinha de começar a tomar medicação todos os dias. Depois disso surgiu a catarata e as artroses.
Em Junho deste ano deixou-nos. Deixou de conseguir levantar-se e depois deixou de conseguir comer.
Ontem teria feito 17 anos...
Eu e a Tânia andavamos sempre juntas. Um dia, passamos por uma loja de animais, para comprar rebuçados. Na montra da loja tinham um cartaz que dizia "Vendem-se caniches anões". Claro que, a Tânia pediu para ver os caniches.
O dono da loja abriu uma porta de onde saiem duas minúsculas bolinhas de pelo preto a dar pulinhos e uma dessas bolinhas veio logo na minha direcção.
Eram um macho e uma fêmea, a fêmea veio na minha direcção. Muito pequenina a abanar-se toda.
Fiquei perdidamente apaixonada. Chorei e pedi; pedi e chorei.
A minha mãe lá acedeu a comprar-me um deles mas "só se fosse a fêmea".
E assim foi, passado pouco tempo tive uma cachorrinha. Uma caniche preta, pequenina e cheia de pelo preto aos caracóis.
Assim que entrou em casa fez um chichi no tapete da cozinha.
Demos-lhe o nome de Maggie (como da Maggie dos Simpsons) por ser bebé e pelos caracóis espetados no ar, faziam lembrar o cabelo dos Simpsons.
E assim nos tornamos inseparáveis, eu e a Maggie.
Era linda com as suas orelhinhas caidas. Ela não abanava a cauda, abanava-se toda.
Quando chegava vinha sempre cumprimentar-me, eu fazia-lhe festas e perguntava como estava a correr o dia dela e ela lambia-se e lambia-me.
Lembro-me de sentir os caracóis dela entre os dedos e de a ouvir suspirar quando a pegava ao colo.
Lembro-me, também, de competir com a minha irmã para ver de qual das duas ela mais gostava.
Lembro-me de quando ela era pequena e a ensinei a saltar para cima dos sofás, ela tinha medo.
E da última vez que fomos à praia, ela fartava-se de correr até lá ao fundo e depois voltava. Foi cheirar a água e quando lhe molhou as patinhas e sentiu o frio queria encolher todas ao mesmo tempo.
Com o passar dos anos começou a tropeçar e escorregar nas coisas. Não ligamos, ela sempre foi desastrada.
Uma vez, no veterinário disseram que tinha sopro no coração, tinha de começar a tomar medicação todos os dias. Depois disso surgiu a catarata e as artroses.
Em Junho deste ano deixou-nos. Deixou de conseguir levantar-se e depois deixou de conseguir comer.
Ontem teria feito 17 anos...
3 de dezembro de 2012
29 de novembro de 2012
E, de cada vez que tento meter conversa, e dizer-te que estou completamente louca por ti, perco a coragem e não digo nada.
Por isso, disse-o em voz baixa. Na esperança que, daqui até aí, o som não se desvaneça. E perco horas a pensar em ti e quando te verei cara-a-cara. Conheço o teu perfil decor, quero mais!
Por isso, disse-o em voz baixa. Na esperança que, daqui até aí, o som não se desvaneça. E perco horas a pensar em ti e quando te verei cara-a-cara. Conheço o teu perfil decor, quero mais!
18 de novembro de 2012
Eu já calculava que isto fosse acontecer. Só tinha esperança que não acontecesse.
Estou solteira (e boa rapariga), posso sair à vontade para conhecer pessoas e simplesmente não me apetece.
Cortejar alguém dá tanto trabalho... Sair até de manhã dá tanto trabalho... Conhecer pessoas dá tanto trabalho... (e gera tamanha frustração!!!)
Não é muito mais agradável ficar sozinha a fazer o que me apetece?
É curioso e engraçado como mudei. Há uns anos nem sequer conseguia imaginar-me feliz sozinha e agora não consigo sequer imaginar-me feliz acompanhada. Ou talvez consiga mas só por um curto periodo de tempo.
Será que não dá para passar directamente à fase da estabilidade de ter encontrado alguém que me encha as medidas e que queira partilhar a cama e a vida comigo?
Como se eu gostasse dessa parte...
Acho que me tornei tão indepedente que não consigo amar ninguém.
Well, I love myself. That's plenty.
Estou solteira (e boa rapariga), posso sair à vontade para conhecer pessoas e simplesmente não me apetece.
Cortejar alguém dá tanto trabalho... Sair até de manhã dá tanto trabalho... Conhecer pessoas dá tanto trabalho... (e gera tamanha frustração!!!)
Não é muito mais agradável ficar sozinha a fazer o que me apetece?
É curioso e engraçado como mudei. Há uns anos nem sequer conseguia imaginar-me feliz sozinha e agora não consigo sequer imaginar-me feliz acompanhada. Ou talvez consiga mas só por um curto periodo de tempo.
Será que não dá para passar directamente à fase da estabilidade de ter encontrado alguém que me encha as medidas e que queira partilhar a cama e a vida comigo?
Como se eu gostasse dessa parte...
Acho que me tornei tão indepedente que não consigo amar ninguém.
Well, I love myself. That's plenty.
1 de novembro de 2012
A Angústia
Todo o dia a angústia.
É a angústia que me pesa as pálpebras todas as manhãs e me impede de acordar.
É a angústia que faz com que me custe tanto a por os pés no chão.
É a angústia que faz com que me arraste, que seja penoso estar de pé e até sentada.
É a angústia que faz com que beba um café pela manhã e mais uns quantos aos longo do dia. Para evitar essa angústia que acaba por ganhar.
É a angústia que faz com que chegue atrasada a todo o lado e que viva com a cabeça na lua.
É a angústia que faz com que não me apeteça jantar.
É a angústia que faz com que não me apeteça deitar-me. Porque os dias são uma correria e só â noite tenho um bocadinho para tentar fugir dessa angústia, que me persegue e que vai estar presente no dia seguinte e todos os outros.
Familiar angústia! Pensei que te tinha trocado as voltas e que não haveria de te reencontrar.
É a angústia que me pesa as pálpebras todas as manhãs e me impede de acordar.
É a angústia que faz com que me custe tanto a por os pés no chão.
É a angústia que faz com que me arraste, que seja penoso estar de pé e até sentada.
É a angústia que faz com que beba um café pela manhã e mais uns quantos aos longo do dia. Para evitar essa angústia que acaba por ganhar.
É a angústia que faz com que chegue atrasada a todo o lado e que viva com a cabeça na lua.
É a angústia que faz com que não me apeteça jantar.
É a angústia que faz com que não me apeteça deitar-me. Porque os dias são uma correria e só â noite tenho um bocadinho para tentar fugir dessa angústia, que me persegue e que vai estar presente no dia seguinte e todos os outros.
Familiar angústia! Pensei que te tinha trocado as voltas e que não haveria de te reencontrar.
30 de outubro de 2012
26 de outubro de 2012
25 de outubro de 2012
Maybe if I wasn't so uptight everything would be fun and I'd be happpy
Gostava que percebesses que temos conceitos diferentes de relação.
Gostava que percebesses que estive sozinha tanto tempo que não sei o que é estar com outra pessoa.
Gostava que percebesses que não acredito no amor, quanto mais no amor para sempre.
E gostava, sobretudo, que conseguisses viver feliz sem mim. Porque há muitos anos que conheço o meu futuro e sei que não vai ser ao teu lado.
Gostava que aprendesses a viver sem ninguém como aprendi, não é nada mau.
Sei que estás a sofrer, que te parti o coração. Lamento muito. Começo a desconfiar que não fui feita para estar acompanhada.
Gostava de conversar contigo sobre isto, mas a única coisa que fazes é culpar-me do teu sofrimento. Também me dói por estares assim e eu saber que sou responsável por isso. Também me dói estar sem ti.
Que se foda o mundo!
Gostava que percebesses que estive sozinha tanto tempo que não sei o que é estar com outra pessoa.
Gostava que percebesses que não acredito no amor, quanto mais no amor para sempre.
E gostava, sobretudo, que conseguisses viver feliz sem mim. Porque há muitos anos que conheço o meu futuro e sei que não vai ser ao teu lado.
Gostava que aprendesses a viver sem ninguém como aprendi, não é nada mau.
Sei que estás a sofrer, que te parti o coração. Lamento muito. Começo a desconfiar que não fui feita para estar acompanhada.
Gostava de conversar contigo sobre isto, mas a única coisa que fazes é culpar-me do teu sofrimento. Também me dói por estares assim e eu saber que sou responsável por isso. Também me dói estar sem ti.
Que se foda o mundo!
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