7 de junho de 2011

G

Ontem foi o teu dia. E só me lembrei 1 minuto antes de acabar.

There is a god!

20 de abril de 2011

Estou sozinha em casa e tenho comprimidos suficientes para me matar duas vezes. O que me prende aqui? Tenho vergonha. Vergonha que as pessoas saibam como me sinto infeliz.

Estou a chorar desde que desliguei o telefone ontem e só parei para dormir.

Amo-te tanto, tanto, tanto. Nem sei se isto ainda é amor, amor é suposto ser bom e eu só sinto dor.

Depois de tudo continuo a pensar que talvez um dia percebas o quanto te amo e que é comigo que tens de ficar.

Porque é que não me mataste?

J

Parece que continuo cheia de raiva, segundo o teu ponto de vista. Na verdade, a única coisa que sinto é uma grande infelicidade. Mesmo grande. Mesmo, mesmo grande. (You get the picture)

É claro que não esperava que compreendesses que as infidelidades magoam e que com ou sem elas me disseste que nunca mais querias nada comigo e ficaste 2 meses sem dizer nada. São coisas que magoam.

O que não consegues entender é que eu não percebo o porquê de ainda te amar.
Não consegues entender que apesar de terem passado quase 3 meses é como se não tivesse passado tempo nenhum porque te amo como no ultimo dia em que nos vimos.
Não consegues entender que a minha vida é cinzenta porque tu levaste toda a cor e agora vai ser assim para sempre.
Não consegues entender que eu pensava, mesmo, verdadeiramente que eras a mulher da minha vida mas afinal eu não era, claramente, a mulher da tua.
Não consegues entender a quantidade de sonhos que eu tinha e que foram destruidos e agora só me imagino e comer sozinha, a dormir sozinha, a ver filmes sozinha. Porque era suposto apareceres ao meu lado em todos eles e foste tu que me ajudaste a construi-los.
Não consegues entender que eu era capaz de engolir lâminas ou de descascar as pálpebras só para te ter comigo, feliz.
Não consegues entender que todas as noites, quando apago a luz e fecho os olhos tenho de os voltar a abrir porque não paro de pensar no teu corpo.
Não consegues entender que eu já tinha várias surpresas planeadas e que foste extremamente critica quanto a uma delas, e nem sequer quiseste ficar para ver as outras surpresas que tinha planeado.
Não consegues entender que, nos últimos meses, choro de manhã à noite porque sem ti nada vale a pena.
Não consegues entender que as pessoas me dizem que sou gira, hei-de arranjar outra e eu respondo que não quero outra. Eu não acredito que algum dia consiga esquecer-te, como é que posso acreditar em encontrar outra. Não posso, sequer encontrar outra porque isso iria pressupor que tu serias uma. Não és uma, nunca foste uma, sempre foste a única.
Não consegues entender que sumiste da minha vida e eu ainda não tinha conseguido decorar todas as covinhas que fazes quando sorris, a voz com que falas do teu sobrinho, os saltinhos que fazes quando estás feliz, a textura do teu cabelo e da tua pele, os vários sorrisos que tens, a forma e a cor dos teus olhos, a forma como mexias a boca e a lingua quando fumavas.
Não consegues entender que eu decidi que te ia esquecer e está tudo na mesma.
Não consegues entender que disseste que não havia mais nada para tentar, shit happens, como se o único amor da minha vida se pudesse deitar, assim, ao lixo.
Não consegues entender que me prometeste que iamos casar e iamos viver juntas e nada disso que vai concretizar. COMO TIVESTE CORAGEM DE ME ENGANAR DESTA MANEIRA?
Não consegues entender que nunca nada na minha vida doeu tanto.
Não consegues entender que gosto de ti como se o tempo não passasse e como se não houvesse mais ninguém no mundo.
Não consegues entender que viver o resto da vida sem ti não presta e preferia que me tivesses morto no dia em que deixaste de me amar.

É disto que tenho raiva, é isto que me tira a vontade de viver. Tudo o que escrevi em cima.
Abandonaste-me, traíste-me, disseste de forma leviana que não havia nada a tentar. E eu fiquei sozinha, sem nada porque tu eras tudo para mim e agora não tenho razão nenhuma para me levantar, não tenho razão nenhuma para viver. Porque disse que te ia esquecer nem que fosse a ultima coisa que fizesse mas não te consigo esquecer e não consigo viver com as saudades.

Dear God, please kill me today.

P.S.- É curioso que apesar da gritaria e apesar das lágrimas, mesmo assim fiquei mesmo muito feliz por ter ouvido a tua voz.

18 de abril de 2011

You're gone and you're never, never, never coming back.
I wish you've killed me the day you stopped loving me. (Did you love me at all or was it just make believe?)

24 de março de 2011

Se alguém souber onde se desliga a ficha da vida que me contacte por favor. Estou mesmo, verdadeiramente cansada de viver.

Já agora...
Gostava, também, de saber se tenho alguma felicidade reservada para mim ou se só tenho tristeza e sofrimento para mim destinados.

Se alguém souber de alguma coisa, agradeço que me contacte.
Atenciosamente
Margot

16 de março de 2011

Meteste na cabeça desde o inicio que era melhor não te apegares a mim porque mais cedo ou mais tarde te ia deixar. Empurraste-me tantas vezes que acabei mesmo por te deixar. É triste e mesmo muito irónico porque se em vez de gastares energias em me afastar tivesses gasto energias em demonstrar que me querias ao pé de ti ainda agora namoravamos.

Amo-te tanto. Amar sozinha é uma porcaria. Tanto amor desperdiçado!

13 de março de 2011

Ode a alguém que não me quer

Já se passou mais de um mês...

Pensei que não ia sobreviver nem uma semana sem ti. Bem, ainda cá estou.
Ainda fico espantada quando dou por mim a pensar em algo que não és tu. :$ Até me sinto meio ridicula ao pensar que passei os ultimos meses da minha vida a pensar 24 horas por dia numa pessoa. No quanto gostava, nas saudades que tinha, na pele, nos olhos, no cabelo, quando nos veríamos. Tudo o que fazia era a pensar no nosso futuro, acho que nunca entendeste que até quando fui para fora foi a pensar na construção do nosso futuro.

Sinto-te a falta mas tem de ser assim. Espero que saibas que não estou chateada contigo mas tive de te apagar por completo da minha vida para conseguir deixar de pensar em ti a toda a hora.

Não percebo porque é que amei como nunca tinha amado, que me entreguei como nunca antes e no final acabamos. Parece que foi tudo em vão, parece que me entreguei só mesmo para me magoar mais tarde.
As minhas amigas dizem que faz parte, que toda a gente passa por isso. Eu não percebo que raio de lição aprendi além de que não devo entregar-me tão facilmente e que o amor é uma valente de uma merda que nos consegue levar ao cumulo da felicidade e ao cumulo da tristeza em apenas 7 meses.
De qualquer das formas, resolvi adoptar uma nova estratégia e abandonar um pouco do negativismo: Independentemente da razão porque tudo isto aconteceu, eu continuo cá e tenho de viver e quero ser feliz, por isso vou ter de te esquecer e seguir em frente - haja ou não razão divina para nos termos encontrado.

Sinto uma falta terrivel do teu toque e do teu cheiro. O tempo vai passando e eu vou-me esquecendo de como é a tua pele.

Acabou de me ocorrer que se nunca te tivesse conhecido, se não tivesse amado, se não me tivesse entregado, ainda hoje não sabia o que é amar, a sério, com todas as letras. E só por isso já vale a pena doer tanto como dói. (e agora estou a chorar de emoção... gajas)

17 de fevereiro de 2011

Do que eu me fui lembrar!...



Se a minha vida fosse um filme esta fazia parte da banda sonora.
Parece que foi escrita para mim agorinha mesmo.
Que saudades que tenho dos meus tempos de groupie assexual. Those were the days... :')

14 de fevereiro de 2011



True story. TT

13 de fevereiro de 2011

Ainda não me habituei à ideia de que me entreguei como nunca me tinha entregue e que amei como nunca tinha amado e que foi tudo totalmente em vão.

Não sei se tenho energia para voltar a faze-lo tão cedo.

Fez-se luz...

Ando há semanas a pensar no porquê da TUA mudança de comportamento e finalmente percebi.

TU sempre gostaste DELA e não de MIM. Talvez quando tudo era bonito e rosa ainda pensasses que gostavas de mim mas com o tempo começaste a sentir saudades DELA.

Por isso é que ultimamente não falavas noutra coisa. Por isso é que andavas sempre a trocar mensagens com ELA ultimamente.

EU era o prémio de consolação por ELA não te querer. Por isso é que estavas comigo e falavas comigo a contragosto.

I'm the second best. T.T

Por muito que doa, agora já percebi.

Já não tenho ciúmes DELA. Esta batalha está perdida há muito tempo, EU é que só agora me apercebi disso.

11 de fevereiro de 2011

As palavras que nunca te direi

Quando começamos a namorar eu tinha uma grande dificuldade em imaginar-nos o resto da vida. Há muito tempo que não punha a hipótese de ter uma relação a longo prazo e estava bem assim, vivendo um dia de cada vez.
Foste-me pedindo para começar a por a hipótese de casarmos e eu fui pensando, fazendo planos (como eu odeio fazer planos). Comecei a imaginar que viamos televisão juntas antes de dormir, que jantávamos juntas.
De há um tempo para cá vejo a fantasia em que me instalei (por isto é que eu detesto fazer planos a longo prazo, nunca correspondem à realidade). Nós não iamos ver televisão antes de dormir nem jantar as duas juntas. Eu imaginei planos com uma pessoa que não corresponde à tua personalidade. Tu não és uma pessoa caseira, rapidamente te fartarias de ter programas só comigo.
De há um tempo para cá fui levando, lentamente, um balde de água fria.
De há um tempo para cá comecei a ver que a nossa vida futura ia ser como a atual. Não iamos fazer nada daquilo que imaginei porque estes são programas que me agradam a MIM e não a NÓS.
De há um tempo para cá percebi que o resto da minha vida ia ser como era até há pouco tempo. Eu ia passar as noites sozinha enquanto acordava de hora a hora a olhar para o telemóvel porque tinhas ido sair até às tantas e eu estava preocupada.
E isto, meu amor, não é aquilo que eu quero para o resto da minha vida. Para passar as noites só, baixo as espectavivas e passo-as só porque quero e não porque não tenho outro remédio.
Back to square one... Volto a ser a pessoa que era. Não imagino relações duradouras nem planos a longo prazo. Porque aquilo que imagino é (muito) diferente da realidade.

Oh silly, silly me.

5 de fevereiro de 2011



Pensei que ficando sozinha a minha vida ficaria mais tranquila mas afinal não ficou.
Quando não se sabe o que se sente, o que se quer, o que fazer, espera-se. :(
Hoje é um daqueles dias em que só me apetece sumir-me da face da terra.

(Gostava de saber porque só venho cá quando preciso de organizar as ideias)

2 de janeiro de 2011

Hoje bateu-me, finalmente, que talvez seja melhor assim.
Que as coisas não vão mudar e que não preciso de passar o resto da minha vida nesta agonia.
Que talvez ela tenha razão e mais vale a pena desistir porque este amor corrói.

2011

Sentia-me extremamente pessimista e até nem tinha espirito para festas mas afinal foi bastante porreira.

Algumas considerações acerca da minha passagem de ano:

- Foi muito melhor do que eu esperava;
- Tive um pequeno reminder de que as pessoas às vezes nos surpreendem pela positiva;
- Uma butchie engraçou comigo (será possivel que eu tenha apitado no gaydar dela?);
- Pela primeira vez desde que acabamos, consegui colocar a hipótese de ter um futuro sem ela;
- Fiquei bebeda a ponto de não andar a direito;
- Cheguei à conclusão de que preciso, definitivamente de sair mais.

Feliz 2011 para toda a gente!